domingo, 17 de outubro de 2010

Sigla sem tradução só faz confusão

Sigla  Sigla Sigla Sigla
Sigla Sigla Sigla Sigla 
Sigla  Sigla Sigla Sigla
Sigla  Sigla Sigla Sigla
Sigla  Sigla Sigla Sigla
Sigla  Sigla Sigla Sigla 
 
Utilizar siglas sem a devida tradução complica a leitura. Infelizmente isso acontece de forma abusiva ultimamente, talvez por influência da linguagem telegráfica do mundo virtual. Ainda assim o autor do texto precisa ter em mente que nem todos os leitores entendem o significado dessas expressões, a não ser nos casos em que a sigla é de domínio público, como Petrobras, FGTS, INSS.

Claro que a sigla facilita a redação - e leitura do texto - porque evita repetição dos nomes de organizações governamentais ou não, programas, projetos, partidos políticos, instituições de ensino, religiões e tantos outros. Nada contra o uso desse recurso. O problema é o exagero e a falta de "tradução" do termo, o que deve ser feito na primeira citação.

A orientação básica para escrever a sigla é a seguinte: se formar uma palavra, apenas a letra inicial deve ser maiúscula, exceto quando tiver até três dígitos: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), Unão Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

Quando cada letra da sigla é lida isoladamente todo a expressão passa a ser grafada com maiúsculas: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A forma mais prática de citar siglas é como aparecem nos exemplos acima. Quanto a este aspecto, entretanto, não existe consenso. Na Folha de S.Paulo, por exemplo, a sigla  aparece antes da "tradução"  - FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Outros citam a sigla  seguida da tradução separadas por hífem: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

Prefiro o modo como aparece nos terceiro e quarto parágrafos acima. Primeiro porque segue a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo porque é bem mais simples e prático.

Atualizada em 02/11/2010 às 20h29

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