sábado, 30 de outubro de 2010

Espelho

 
  O poema não quer
escutar o coração
nem sentir os voos,
os sopros do
útero, da alma.
Luta entre o real e 
o mundo pensante.
Palavras, frases, 
resistência, dribles...
Desejo apenas
de mirar o espelho,
se revelar ao mundo,
 simples, como é,
sem disfarces.
Essência,
mesmo quando 
se protege na máscara.
Mergulho...
brota o embrião
deste poema.









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